A comunidade digital foi abalada com a recente queda da conta do influenciador cearense conhecido como Duduzinho, que possuía cerca de 2 milhões de seguidores. A suspensão da conta, gerida pela prima de José Eduardo, foi um golpe inesperado. “O motivo eu não sei, mas eu tento chutar que seja por conta das contas fakes, que ficam usando a mesma foto de perfil que o perfil oficial”, lamentou Natali Torre.
De acordo com ela a rede social atribuiu o fechamento da conta a violação das diretrizes do Instagram. Contudo, Natali afirma que o perfil nunca infringiu as regras do aplicativo e que eles só compartilhavam vídeos comuns da rotina do menino.
Em situações similares, há esperança de recuperação. O presidente da Associação de Peritos em Computação, Marcos Monteiro, explicou o procedimento: “A Meta criou uma ferramenta para facilitar a recuperação de sua conta caso ela tenha sido hackeada, que é o endereço instagram.com/hacked. Vamos supor que é no Facebook, então é facebook.com/hacked”, esclareceu.
Enquanto isso, o público tem demonstrado apoio através de uma conta reserva, que atualmente conta com apenas 2 mil seguidores. No perfil Duduzinho abriu uma vaquinha virtual para arrecadar o valor necessário para operar as amígdalas. “Graças a Deus, tem muita gente do Coração Bom que está ajudando a gente em tudo”, expressou Natali Torre, otimista quanto à solução do problema.
A queda da conta principal levantou discussões sobre segurança online. No contexto atual, proteger-se contra golpes e ataques cibernéticos tornou-se uma prioridade. O presidente da Associação de Peritos em Computação alerta sobre a necessidade de medidas adicionais de segurança, como autenticação de dois fatores.
“Torna-se seguro você implementar um outro fator de autenticação, que costuma ser possível algo baseado em que você tem. Então pra você se autenticar em uma rede social, você precisa digitar algo que você sabe, que é uma senha, combinado com algo que você tem, que eu já indicaria que não seja mais um número de telefone celular. Isso porque os criminosos passaram a utilizar-se de um golpe conhecido como SIM SWAP. Ele faz um resgate do seu chip de celular ou a portabilidade e passa a ter o teu número de telefone. E ali, se ele souber a senha, o segundo fator de autenticação vai pra um SMS que agora tá na mão do criminoso” explica.
Fonte: GC Mais
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