Advogada e médica são pressas na Serra da Ibiapaba por envolvimento com facção criminosa

Uma advogada e uma médica foram alvos de uma operação da polícia, nesta quinta-feira (5), por suspeita de envolvimento com uma facção criminosa, de origem carioca, com atuação na Serra da Ibiapaba, no Ceará.

A ação faz parte da segunda fase da Operação New Village, deflagrada em junho deste ano, que levou à prisão da advogada Maria Érica Damasceno Rabelo, de 27 anos, esposa de um traficante, que passou a liderar a organização criminosa após a prisão do marido.

Na ação desta quinta-feira a Polícia Civil cumpriu oito mandados deprisão preventiva e quatro de busca e apreensão, que resultou na captura de três homens que estavam com os mandados de prisão em aberto, em Tianguá, e no cumprimento de outros cinco mandados de prisão em desfavor de alvos que já se encontram recolhidos em unidades prisionais, entre eles, a advogada.

Na ação desta quinta-feira a Polícia Civil cumpriu oito mandados deprisão preventiva e quatro de busca e apreensão, que resultou na captura de três homens que estavam com os mandados de prisão em aberto, em Tianguá, e no cumprimento de outros cinco mandados de prisão em desfavor de alvos que já se encontram recolhidos em unidades prisionais, entre eles, a advogada.

Advogada Maria Érica Damasceno Rabelo, de 27 anos, é apontada pela polícia como chefe de um grupo criminoso com atuação na Serra da Ibiapaba. — Foto: Arquivo pessoal

A defesa de Maria Érica informou que só irá se manifestar quando tiver acesso aos autos da segunda fase da operação. Já a Ordem os Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE) disse que, por meio do Tribunal de Ética e Disciplina (TED), vem tomando as providências no caso dentro dos prazos regulares sobre a situação da advogada.

Ainda segundo a OAB, em caso de infração ao código de ética, a entidade tem o dever de abrir um processo disciplinar.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, os policiais civis apreenderam um aparelho celular de uma médica, investigada por emitir um receituário fraudulento.

O documento tinha o objetivo de construir álibi para um dos membros da organização, buscando comprovar que ele estaria em local diverso no momento do cometimento do crime o qual estava sendo acusado. A polícia apura se a profissional de saúde cometeu fraude processual.

Conforme a polícia, investigações apontaram que o grupo criminoso é investigado por atuar no tráfico, associação para o tráfico e fraude processual. Além disso, os suspeitos tinham como foco a aquisição de capital financeiro.

Após as capturas, os três homens que estavam com mandados em aberto foram conduzidos para a Delegacia Regional de Tianguá, onde as ordens judiciais foram cumpridas.

A Polícia Civil seguirá com as investigações acerca de ações criminosas em que o grupo é suspeito de envolvimento.

Fonte: G1 Ce

Fonte: G1 Ce

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